Éter (mitologia) - ορισμός. Τι είναι το Éter (mitologia)
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Τι (ποιος) είναι Éter (mitologia) - ορισμός

Eter (mitologia)

Éter (mitologia)         
Éter (, do verbo αἵθω, aíthô, "queimar"), na mitologia grega, é a personificação do conceito de "céu superior", o "céu sem limites", diferente de Urano. É o ar elevado, puro e brilhante, respirado pelos deuses olímpicos, contrapondo-se ao ar obscuro, aér (ἀήρ), que os mortais respiravam, sendo deus desconhecido da matéria, em consequência as moléculas de ar que formam o ar e seus derivados.
Eter         
  • 1,4-dioxano
  • éter coroa ligado ao íon potássio
  • THF
m.
Ar puro e rarefeito das regiões superiores da atmosfera.
Fluido hipotético, com que alguns físicos explicam os fenómenos da luz e do calor.
Líquido muito volátil e inflamável, produzido pela destilação de um ácido misturado com álcool.
Ext.
Atmosfera.
Espaço celeste.
Pl. Chím.
Corpos, derivados da combinação dos álcooes com os ácidos ou com outros álcooes, havendo eliminação de água.
(Do lat. aether)
éter         
  • 1,4-dioxano
  • éter coroa ligado ao íon potássio
  • THF
sm (gr aithér)
1 Fís Hipotético fluido cósmico extremamente sutil, que enche os espaços, penetra os corpos e é considerado, pela teoria ondulatória, o agente de transmissão da luz, do calor, da eletricidade etc.
2 Quím Líquido aromático, incolor, extremamente volátil e inflamável \[(C2H5)2O\], que se produz pela destilação de álcool com ácido sulfúrico. É usado principalmente como solvente e anestésico; éter etílico, éter sulfúrico.
3 Cada um de uma classe de compostos orgânicos, relativamente inertes, tipificados pelo éter etílico e caracterizados por um átomo de oxigênio ligado a dois átomos de carbono, de ordinário contidos em radicais de hidrocarboneto.
4 Os espaços celestes
É. de petróleo: destilado volátil, inflamável, do petróleo (tal como a ligroína e a benzina de petróleo)
É. etílico, Quím: a) o mesmo que éter, acepção 2; b) éter em que um dos radicais unidos ao oxigênio é etilo
É. fóssil ou éter mineral: espécie de nafta muito pura
É. sulfúrico: o mesmo que éter, acepção 2.

Βικιπαίδεια

Éter (mitologia)

Éter (em grego: Αἰθήρ, transl.: Aíthēr, do verbo αἵθω, aíthô, "queimar"), na mitologia grega, é a personificação do conceito de "céu superior", o "céu sem limites", diferente de Urano. É o ar elevado, puro e brilhante, respirado pelos deuses olímpicos, contrapondo-se ao ar obscuro, aér (ἀήρ), que os mortais respiravam, sendo deus desconhecido da matéria, em consequência as moléculas de ar que formam o ar e seus derivados.

É considerado por Hesíodo como sendo filho de Érebo e de Nix, tendo por irmã Hemera. O poeta e mitógrafo romano Higino diz que Éter era filho de Caos e Caligo (Escuridão). De acordo com Jan Bremmer,

A lista de Higino atribui-lhe como filhos de sua união com Dies (Hemera), Terra (Gaia), Coelum (Urano) e Mare (Tálassa), e depois com Terra, de Dolor (dor), Dolus, (engano), Ira (fúria), Luctus (luto), Mendacium (mentiras), Jusiurandum (juramento), Ultio (punição), Intemperantia (intemperança), Altercatio (altercação), Oblivio (esquecimento), Socordia (preguiça), Timor (medo), Superbia (soberba), Incestum (incesto), e Pugna (contenda). Cícero lhe atribui paternidade sobre Urano. Também era considerado por Aristófanes como pai das Néfeles, ninfas das nuvens.

Assim como Érebo, que personifica as trevas superiores, tem como seu correspondente Nix, as trevas superficiais (e, em algumas versões, este aparece como filho daquela), pode ser interpretado que Éter tem seu correspondente em Urano (de quem ora aparece como filho, ora como pai).

O nome do elemento clássico éter, que segundo Aristóteles é o componente da região acima do céu, associa-se a ele, e o quinto hino órfico, dedicado a Éter, descreve a substância como "o poder reinante e sempre indestrutível de Zeus", "o melhor elemento" e "a centelha vital de todas as criaturas". Embora atribuído ao poeta mitológico Orfeu que viveu antes da época de Homero, a provável composição dos hinos nos séculos VI a IV a. C. os tornou contemporâneos a filósofos naturais, como Empédocles, que teorizou as forças materiais da natureza idênticas aos deuses e superiores às divindades antropomórficas da religião homérica.